quarta-feira, 6 de junho de 2012

ERVA CIDREIRA

Pessoal, este poema e dos colegas:
Bruno Felipe, Bruno Nunes, Gabriel, Jefferson, Marcos Paulo e Joyce Adrielle
 
Esse é o odor que me faz lembrar
alguém muito especial.
Em meio aos chás e aroma da infancia
Vou lembrando da infusão das ervas frescas
Do jardim da nossa casa.

Não abria mão do chazinho da tarde.
É para alcamar dizia ela..

Não gostava de colocar na geladeira,
Afirmava que as propriedades da plantas,
enfraqueciam...

Ah as belas flores de cidreira,
São lilases, pequeninas, mais
tão cheirosas que de longe cativam.

Ah as tardes que não mais terei ao seu lado,
Lembranças ficaram, e no jardim
não mais cultivo sua planta preferida.

Por enquanto não a planto.
Não a quero por perto,
só a lembrança do aroma, só a lembrança...

É minha erva favorita, o cheiro mais dolorido,
a cor mais cativante, e a saudade moída...

Nessa hora então me lenbro que a tristeza,
tem remédio, o aperto do peito conforto,
e quem sabe então eu possa criar forças
para novamente cultiva-lás em meu jardim. 
              

Pois me vem á lembrança do que diria,
Não abra mão do chazinho da tarde, é para alcamar...

3 comentários:

  1. Parabéns pelo excelente trabalho!
    Conheçam meu blog, que também fala de plantas medicinais.
    http://quintaisimortais.blogspot.com.br/

    Abs
    Furlan

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    Respostas
    1. Oi Marcos, obrigada pela visita e pelo convinte..iremos sim visitar seu blog. Obrigada! Profª Márcia

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  2. Meninas, é preciso colocar o nome dos alunos autores do poema...Márcia

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